Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 123



“Não, você não pode gostar dele mais…”

Quando entrei no quarto do Fábio, de repente , fui prensada contra a parede por ele.

Ele me disse para não gostar mais dele. Exclusive content © by Nô(v)el/Dr/ama.Org.

Falava de Adonis.

“Não gosto mais.” Baixei a cabeça, a voz um pouco rouca.

“Mentira…” Ele disse que eu estava mentindo.

“Eu…” Tentei explicar, mas meu maxilar estava preso ao dele e ele bloqueou , fazendo as palavras voltarem para minha boca.

Minha respiração estava quente, a temperatura do quarto também.

Ainda tinha medo dele, quando ele se tornava sério, era assustador. “Robson…”

Quando eu o chamava de Robson, ele parecia recuperar um pouco da razão.

De fato, seus olhos frios congelaram por um momento ao ouvir seu nome, e ele me soltou, respirando fundo, provavelmente com medo de machucar o bebê na minha barriga.

“Luna… não me deixe mais, não me engane…”

Ele repetia a palavra ‘mais’.

Parecia que estava dizendo que Luna o havia enganado várias vezes antes.

Mas eu não me lembrava.

Naquela noite, Fábio estava muito insistente, segurando-me firmemente, relutante em me soltar.

Talvez por ter se molhado na chuva, fiquei um pouco febril à noite, atordoada e com uma dor de cabeça terrível. Algumas memórias que não eram minhas começaram a se infiltrar em minha mente.

“Para controlar o Fábio, você precisa ser como alguém, ela se chama Luna…”

“Você tem que imitar seus gestos e movimentos, até mesmo um simples gesto ou palavra, tem que ser exatamente como Luna.”

“Só assim Fábio vai querer te manter por perto, e passo a passo… você vai conseguir uma participação no Grupo Macedo.”

“Não é…”

“Eu sou a Luna…”

Lutei contra isso em meus sonhos, contra aquelas memórias.

Quem era a pessoa falando?

Era o assassino? Não, a voz estava errada.

Acordei sobressaltada, respirando rapidamente enquanto me sentava.

“Robson…” De repente, fiquei com medo e quase instintivamente me agarrei a Fábio.

Assenti com a cabeça, minha mente um turbilhão de confusão.

“Está tudo bem, estou aqui.” Sua voz era rouca, mas sempre me soava familiar.

“Robson…”

Quando isso aconteceu?

A empregada baixou a cabeça. “Desculpe, senhora, eu não conheço Tália. Meu nome é Susana.”

“Fale com o mordomo, quero ir para a empresa.”

“Senhora, o carro já está preparado.” O mordomo entrou e eu fiquei atônita.

“E o mordomo anterior…” Eu estava confusa.


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