Capítulo 145
Capítulo 145
Capitulo 145
A súplica de Inês para ser deixada em paz soou para Noe Serpa como um estopim, e presença Intensa imediatamente dominou o ambiente.
Ele agarrou o queixo de Inês firmemente, dizendo cada palavra com uma força quase brutal: “Ines, até que eu declare que tudo terminou, você não tem o direito de pedir para pararl”
Será que ele desejava vê–la sofrer ainda mais para se sentir realizado?
Inês sorriu, sem som, desdenhando de sua crueldade: “Noe Serpa, mais cedo ou mais tarde, minha derrocada será por sua causa.”
Quando esse momento chegar, realmente não haverá mais como me segurar.
Noe Serpa não respondeu, apenas partiu, e dessa vez ele deixou a porta destrancada, provavelmente consciente de que Inês não teria coragem de desafiá–lo outra vez, já que Amado ainda estava sob seu controle, e ele poderia esmagá–la sem esforço se quisesse.
No entanto, aquela noite reservava uma surpresa.
Eunice fez uma visita inesperada.
Noe Serpa ficou atônito, questionando quem teria chamado Eunice e quem terial divulgado que Inês estava na residência.
Quando Eunice chegou à entrada da mansão Serpa, dirigiu–se diretamente ao quarto de Inês e abriu a porta sem hesitar, com Noe Serpa sem tempo de reagir.
Ao ver Inês na morada de Noe Serpa, a face de Eunice se descorou.
Ela murmurou para si: “Ele não me enganou… de fato, ele não mentiu…
Quem era ele? Enquanto Noe Serpa digeria sua confusão, Eunice avançou e tentou desferir um tapa em Inês.
Mas no instante seguinte, com a mão ainda no ar, Inês segurou seu pulso com firmeza, encarando–a com um olhar intensamente frio e um sorriso sarcástico: “Quer me bater?!”
Eunice recuou, com os olhos inundados de lágrimas. Apesar de ter sido ela a iniciar a agressão, agora rapidamente tentava se fazer de vítima, apontando para Inês, tremendo: “Por que você está na casa do Noe?!”
Era raro até para Eunice entrar na casa de Noe Serpa, e apenas em momentos de boa vontade ele permitia que ela se acomodasse na sala. As mulheres que conseguiam entrar no quarto de Noe Serpa eram ainda mais escassas, mas como Inês podia estar tão à vontade deitada na cama do quarto principal?
Inês encarou Eunice, que simulava desespero, e achou patético. Disse: “Pergunte a ele, por que você está me perguntando?”
Ela também estava curiosa, por que Noe Serpa insistia em mantê–la retida na mansão Serpal
Eunice ficou livida de fúria, e Noe Serpa se aproximou, tentando acalmar os ânimos: “Eunice, não complica as coisas…”
Eunice, com os olhos marejados, lançou–se nos braços de Noe Serpa: “Noe, por que tem outra mulher na sua casa?”
Noe Serpa sentiu–se pressionado, sem saber como justificar para Eunice, mas ela continuou agarrada a ele, e os dois pareciam um casal inseparável. Inês observou a cena com um sorriso irônico, como uma espectadora tranquila da intimidade entre Noe Serpa e Eunice. All content © N/.ôvel/Dr/ama.Org.
Seu olhar transparecia total indiferença.
O olhar frio e distante de Inês irritou Noe Serpa, que afastou Eunice e declarou: “Ela está aqui apenas por um tempo.”
Sem entrar nos detalhes.
Inés soltou uma risada sarcástica. Será que Noe Serpa não percebia a hostilidade no olhar de Eunice? Ela via e sentia medo! Como Noe Serpa poderia ignorar as intenções maliciosas dessa mulher tão astuta?
Era irônico que Eunice, com seu rosto de aparência inocente e ingênua. Bastava ela se fazer de coitada para parecer frágil e digna de pena. Inês sacudiu a cabeça, se a irmã de Eunice, Acelina, soubesse, provavelmente a pessoa que morresse seria ressuscitada pela raiva causada por essa irmã com segundas intenções.