Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Chapter 745



Capitulo 745

“Senhor, a Sra. Isadora chegou,” informou o chefe da seguranga respeitosamente a pessoa do outro lado do fone de ouvido.

Isabella estava de pé em frente a escrivaninha, emitindo uma aura fria e distante.

O chefe da seguranca, apés ouvir as instrugdes pelo fone, pediu educadamente,

“Sra. Isadora, poderia abrir a obra de arte, por favor?”

Isabella desenrolou a pega sobre a mesa e o que a camera captou foi uma pintura de grande forga e vastidao, com pinceladas poderosas.

Montanhas sobrepostas, florestas exuberantes, cursos d’agua sinuosos e neblina envolvendo as colinas.

Casinhas esparsas no vale adicionavam uma sensac&o de realismo e serenidade ao ambiente, mas os passaros voando através da neblina etérea davam um ar de profundidade e um sentimento de transitoriedade.

O chefe da seguranca ouviu elogios vindos do fone, sem duvida, a obra era auténtica.

“Sra. Isadora, como pode provar que esta obra foi feita por suas maos?”

Em outras circunsténcias, Isabella teria respondido com um indiferente acredite se quiser, mas pensando naquele homem em casa e em terminar o trabalho rapidamente para voltar, ela pegou o pincel na escrivaninha, molhou na tinta e rapidamente esbogou um canto da obra em um papel preparado para ela.

Esse canto, correspondendo a um décimo da obra inteira, foi concluido em menos de cinco minutos.

O chefe da seguranca ficou surpreso, e a pessoa no fone também, incapazes de acreditar que uma moga, em tao pouco tempo, pudesse completar um décimo da obra de arte, e, crucialmente, que fosse realmente feita por ela!

Ela era, de fato, a Isadora!

Vendo que ninguém falava, Isabella perguntou indiferente, “Alguma outra pergunta?”

Ela precisava ir para o préximo compromisso € nao queria perder mais tempo ali,

“Sra. Isadora, por favor, aguarde um momento, nosso chefe gostaria de conhecé-la pessoalmente.”

Apbs ouvir a resposta do chefe da seguranca, Isabella esperou parada. Pouco depois, um homem de meia-idade desceu rapidamente uma escada de ferro, seguido por dezenas de segurangas.

Ele nao estava adornado com ouro ou prata, e também n&o portava um relégio de grife no pulso, mas vestia roupas casuais, como alguém que a qualquer momento sairia para

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Capitulo 745

jogar golfe.

Pela cara bem-cuidada e pela aura que ele emitia, Isabella deduziu que seu status e sua posicao eram extraordinarios.

Ele deveria ser um chefao em seu campo de atuacéo.

“Sra. Isadora, pego desculpas pela espera...” 0 homem de meia-idade esticou a mao primeiro.

Isabella apertou-a brevemente.

Seus dedos eram suaves e espessos, um novo indicativo da vida confortavel e privilegiada que levava.

“Eu n&o esperava alguém tao jovem e bela,” disse 0 homem de meia-idade com muito respeito. “Eu e minha mae somos muito fas de suas pinturas.”

“Obrigada.”

Ele pegou a obra sobre a mesa,

. « .

refletindo, “As pedras e arvores, pintadas com camadas de tinta da mais leve a mais densa, criam um esbogo espacoso e confortavel. A riqueza dos detalhes da uma sensagao de preenchimento no vazio, e vazio no preenchimento, com

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cascatas verticais e correntes d'agua suaves, luzes entre nuvens e cores das montanhas... A Sra. Isadora pinta

: »maravilhosamente bem!”

De repente, ele sentiu que um milhao era muito pouco.

Tal obra de arte certamente valia cinco milhges!!

“Precisa de alguma modificacdo?” Isabella perguntou de repente.

0 homem de meia-idade ficou surpreso, aparentemente confuso, e olhou para o chefe da seguranca ao seu lado.

Modificacoes?

O que ela quis dizer com isso??

0 chefe da seguranca explicou, “Antes, quando negocidvamos com um dos seus

assistentes, tinhamos medo que a Sra. Isadora ndo aparecesse, entéo foi dito que se a obra ndo fosse satisfatoria, ela deveria estar disponivel para fazer alteragbes» .

pessoalmente.”


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