Chapter 351
Capítulo 351
Liliane foi assustada pelo tumulto atrás dela. Quando ela virou a cabeça, Marta já havia avançado e estava estrangulando William pelo pescoço.
Com os olhos arregalados, ela prendeu William na cama, gritando com uma voz
feroz:
– É você! É você! Tudo por sua culpa! Você destruiu minha vida! Você merece
morrer! Morra!
Liliane, apreensiva, largou os pastéis e correu para perto de Marta, tentando
acalmar ela:
– Marta! Ele é William! Solte ele!
William não se moveu, seu rosto bonito foi ficando vermelho aos poucos pela falta de ar. Seus olhos profundos estavam cheios de intensa dor enquanto ele, com lábios cerrados, forçava algumas palavras:
–
Não machuque ela!
Liliane ignorou suas palavras, ela continuou puxando Marta e dizendo:
– Marta, se acalme! As costelas de William estão quebradas, você não pode pressionar suas pernas nele!
Mas Marta não reagiu às palavras de Liliane. Desesperada, Liliane correu para tocar a campainha.
Logo, uma enfermeira veio correndo, ao ver a situação, chamou de imediato o
médico.
O médico chegou com um sedativo, injetou em Marta, que começou a relaxar gradualmente, caindo ao lado de William.
O médico correu para checar William, mas ele ordenou com uma voz fria:
– Saia!
– Sim, sim, Sr. William! – Concordou o médico.
Dizendo isso, o médico rapidamente saiu do quarto e fechou a porta.
Ao mesmo tempo, Liliane notou as lágrimas que escorriam do canto dos olhos de William, cujo olhar cinza estava desprovido de qualquer brilho.
Seu peito parecia estar entupido de algodão, tornando ela incapaz de respirar.
Era a primeira vez que ela via William expressar uma emoção tão dolorosa. Embora ele sempre fosse firme e frio na frente dela, agora parecia frágil e vulnerável.
Ela desviou o olhar, incapaz de suportar ver mais.
Acha isso ridículo? – Perguntou William, com uma voz rouca, rindo de maneira irônica.
Liliane apertou os lábios, sem forças para responder:
—
Não é.
Não é? Quantas mães você conhece que desejariam estrangular seus próprios. filhos? – Questionou William, com um sorriso sarcástico.
Liliane olhou para ele, com a expressão abatida, tentando o consolar:
Não é assim, William. Não foi isso que Marta quis dizer. Ela não estava nesse estado de espírito quando entrou.
– Isso é por causa do meu rosto, semelhante ao deles! – William cerrava os dentes com raiva, seu rosto estava tenso de fúria.
Liliane ficou em silêncio.
Ela não sabia o que aconteceu entre eles e como confortar ele.
Liliane se aproximou, puxando Marta para a cama, em seguida, tentou ajudar William.
No entanto, ele evitou a mão de Liliane, se erguendo com dificuldade.
Talvez pela pressão em sua ferida, seu rosto bonito estava incrivelmente pálido.
– Vá para a empresa, depois que minha mãe acordar, vou pedir a Jorge para levar ela para casa. – Disse William, com frieza, antes de fechar os olhos..
Liliane entendeu que ele não queria ver ninguém naquele momento. Ela concordou com a cabeça e saiu do quarto.
Do lado de fora, Jorge estava encostado na parede. Ao ver Liliane sair, ele se levantou e disse:
Srta. Liliane.
Liliane acenou levemente com a cabeça, olhando para o quarto onde Marta e William estavam e disse:
Marta e William estão sob seus cuidados. Por favor, não deixe que Marta
machuque William quando ela acordar…
A imagem de William, sem resistência, invadiu a mente dela, causando uma sensação de dor e sufocamento, como se fosse atingida por um martelo.
Naquele momento, Liliane de repente desejou saber o que exatamente aconteceu entre eles! Belongs to NôvelDrama.Org - All rights reserved.
– Pode ficar tranquila, Srta. Liliane. Concordou Jorge.
Liliane se virou e deixou o local.
De volta à empresa, Liliane pediu a Nanda que convocasse uma reunião com toda a equipe de design de moda.
O Grupo TYC precisava continuar desenvolvendo os projetos. Uma reunião seria realizada à tarde para selecionar e ajustar os designs.
Após uma reunião de uma hora, o projeto do segundo traje foi finalizado com
sucesso.
Quando a reunião terminou, Liliane voltou ao escritório com os rascunhos para continuar refinando e adicionando detalhes.
As três da tarde, Nanda bateu na porta e entrou.
Ela se aproximou de Liliane e avisou:
Sra. Liliane, o diretor Troy da Escola Nobre de Souza está procurando por você. – Ele está aqui? – Perguntou Liliane, levantando os olhos.